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1. Surgimento da Capoeira

De acordo com pesquisas, a capoeira foi inventada no século XVI pelos negros Bantu, de Angola, como um grito de liberdade à escravidão.

Os negros Bantu trouxeram consigo muitos costumes; Um desses costumes era o N'golo, que nada mais era do que uma luta onde os praticantes imitavam as Zebras, onde quem ganhava poderia escolher uma das mulheres da tribo como sua esposa.

Porém, no Brasil, por causa da Escravidão, esse tipo de luta não era permitido, portanto, ao invés de luta, a prática do N'golo ("Luta de Zebras") passou a ser uma brincadeira feita pelos filhos dos escravos.

Com o Tempo, alguns golpes foram introduzidos para esse jogo, sendo um deles o "Rabo de Arraia" ou "Meia Lua de Compasso" e ainda mais tarde passou a ser chamado de Jogo de Angola.

Esse tipo de jogo podia ser entendido com uma luta disfarçada em dança praticada por negros em matas, de maneira com que eles pudessem esconder dos capitães do mato (homens que trabalhavam para os senhores de escravos que eram responsáveis por capturar os negros foragidos das senzalas) algo que estivesse acontecendo.

Mais tarde, o Jogo de Angola ficou conhecido como "Capoeira", pois era o nome dado ao mato onde se praticava esse jogo, tendo como movimento fundamental a Ginga e um instrumento que até os tempos de hoje pode ser considerado o símbolo da Capoeira: o Berimbau (foi introduzido na Capoeira somente no século XVIII). Os principais estilos de Capoeira são a Capoeira de Angola, Capoeira Regional e Capoeira Contemporânea.

Por ser considerada luta de escravos, em 1890 a capoeira entrou para o Código penal, sendo expressamente proibida a sua prática. Caso alguém fosse pego praticando essa arte poderia correr o risco de ser preso.

Somente em 1937, no governo do Presidente Getúlio Vargas, a Capoeira foi liberada para ser praticada livremente por todos que a quisessem.

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